Pesquisadores resgatam meteorito de 1869 dos escombros do Museu Nacional

 

A intensificação dos trabalhos de busca de objetos perdidos no que restou do Museu Nacional está dando frutos. Primeiro, os pesquisadores confirmaram a localização e o resgate do crânio de Luzia, a humana mais antiga das Américas. 

Desta vez, a equipe de resgate da área meteórica do Museu Nacional celebra a salvação do Meteorito Angra dos Reis. O artefato foi encontrado durante as obras de escoramento do prédio da Quinta da Boa Vista. 

A assessoria de imprensa do Museu Nacional diz que o meteorito está intacto, já que permaneceu alojado em um armário de ferro resistente ao fogo. 

O meteorito tem grande valor por não ter sofrido nenhuma intervenção

A novidade chega em boa hora, porque que o meteorito, único resgatado logo que caiu na Terra, possui valor imensurável. O objeto foi encontrado em Angra dos Reis, no sul do Rio de Janeiro, em 1869.

O Museu Nacional foi atingido por um incêndio sem precedentes e responsável pela perda de um dos maiores patrimônios históricos do planeta. Calcula-se que pelo menos 20 milhões de itens estavam alojados no prédio. 

Depois de encontrado, o crânio de Luzia passa por um processo de recuperação

Entre as obras consumidas no desastre que atingiu o prédio com mais de 200 anos de história, está o Trono do Reino do Daomé – trazido para o Brasil por Dom João IV entre 1810 e 1811. O objeto tinha um metro de altura e serviu de trono para o Rei Adandozan (1718-1818).

Desde então, setores da sociedade civil travam uma batalha para o aumento de investimentos por parte do poder público nos prédios históricos e museus brasileiros.

Fotos: Reprodução

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