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Foi ninguém menos que Gandhi quem afirmou que a grandeza de uma nação e sua evolução moral podem ser medidas pela maneira com que essa nação trata seus animais. Assim, basta pensarmos no hábito sul-coreano de se alimentar com carne de cachorro para paralisarmo-nos horrorizados. A boa notícia aos defensores de animais mundo a fora, que seguem à risca o pensamento de Gandhi é que um dos maiores mercados de carne canina da Coréia do Sul irá fechar suas cruéis atividades.   Mais de 80 mil cães são vendidos anualmente, vivos ou mortos, para consumo humano no mercado Moran. Autoridades coreanas pelos direitos dos animais garantem que esse é um grande passo, mas que é preciso que se mantenham em constante monitoração, pois a tradição de tal consumo no país ainda é intensa. O mercado Moran ficou famoso no mundo todo pelos terríveis métodos com que costuma sacrificar os animais.   O dilema que nos resta, porém, é de que a frase de Gandhi não se re

O britânico Colin Furze  é famoso no YouTube graças à sua capacidade de criar coisas como uma réplica das garras do Wolverine  e um balanço 360° . Sua última – e incrível – invenção é um AT-AT, robô de combate de Star Wars. Nos filmes, a máquina é usada pelo Exército Imperial para atuar durante as batalhas, mas a versão de Colin tem um propósito bem mais alegre: virar um espaço para seus três filhos brincarem.   A construção levou seis semanas de trabalho, que foram registradas e viraram vídeo . Com 5,5 metros de altura, o robô é mais alto que a casa de Colin, e foi todo construído com itens que ele encontrou no eBay – a loja online patrocinou o projeto.   Apesar do talento para construir, que faz muitas pessoas pensarem que ele é um engenheiro, Colin explica que era encanador, e que o conhecimento para suas criações veio graças à sua curiosidade e vontade de aprender. “A maioria dos engenheiros daria risada das ferramentas que uso”, diz.

  Trabalhadores de uma construção na cidade de Londres ouviram choros que pareciam ser de algum filhote vindo de um dos enormes buracos escavados na obra. Depois de uma olhada rápida, constataram que havia um filhote de cão petrificado na lama. Ele estava totalmente mumificado com lama e pedaços de plástico. Ao tentar limpar o bichinho, eles logo perceberam que não se tratava de um cachorro, e sim de um animal selvagem. Eles chamaram especialistas do Essex Wildlife Hospital para buscar o filhote, e a equipe passou horas removendo a lama dura do pelo do animal. Uma vez sem lama, foi possível constatar que o bebê era uma raposa de quatro meses de vida. “Ele com certeza teria tido uma morte horrorosa se não tivesse sido encontrado. Ele estava muito frio e em choque, mas está tudo bem agora. Ficamos com dó dele, porque ele estava completamente coberto e paralisado” afirma a diretora do hospital, Su Schwar.

Existem pessoas no mundo que simplesmente não nasceram para fazer parte do sistema. Entenda-se por ‘sistema’ o esquema: levantar-pagar-contas-planejar férias uma vez por ano. O francês André Brugiroux, de 79 anos faz parte deste grupo.   Nascido em 1937, começou a viajar quando tinha apenas 17 anos e só voltou a Paris, sua cidade natal, 18 anos depois, quando já tinha completado 35 anos. Daí em diante sua vida foi toda preenchida com viagens pelo mundo – boa parte delas bancadas com pequenos empregos lavando pratos e engraxando sapatos. Sua jornada é completamente feita através de caronas – em carros, barcos e aviões – e suas aventuras nos caminhos por onde passa são inúmeras, incluindo prisões, doenças e até ser confundido com um espião. Tantas coisas aconteceram, que ele narra cada uma delas em vários livros publicados na França.   Até o momento ele já visitou 256 países e territórios e, embora tenha diminuído um pouco o ritmo, se

Dom Quixote , considerado por muitos como o maior romance de todos os tempos, começou a ser escrito enquanto Miguel de Cervantes estava na cadeia, por conta de suas altas dívidas. O mesmo aconteceu, é claro, com Memórias do Cárcere , uma das grandes obras da literatura brasileira, iniciada com Graciliano Ramos vivendo seus dias de prisão. O mesmo se deu com obras de Oscar Wilde, Dostoievski, Marquês de Sade, Antonio Gramsci e muitos outros. Todos estes eram, no entanto, escritores de fato. Uma nova coletânea de escritos do cárcere traz detentos “comuns”, não-escritores, relatando o período em que cumpriram pena. Trata-se do livro Contos Tirados de Mim – A literatura no cárcere . A obra reúne o resultado de uma série de oficinas literárias realizadas com presos de Joinville, em Santa Catarina. Histórias familiares, relatos de relacionamentos, experiências pessoais e o próprio cotidiano da prisão são relatados nas histórias, que formam esse que é o segun

Colocar cadeados em pontes de Paris como símbolo de amor já foi considerada a coisa mais fofa do universo. Porém, recentemente a cidade vem enfrentando problemas graças à atitude, que gerou um peso extra capaz de comprometer a estrutura de suas pontes mais visadas pelos turistas. Tanto é que em 2014 parte do gradeado da  Pont des Arts desabou por causa dos cadeados, mostrando que eles não eram nada inofensivos. Mas como dar fim à tradição sem terminar com o amor representado por ela? A Prefeitura de Paris está dando a melhor resposta para essa questão: os quase 1 milhão de cadeados retirados da ponte serão vendidos para espalhar ainda mais amor. Até o momento já foram retiradas 65 toneladas de cadeados localizados na  Pont des Arts e na Pont de l’Archevêché , ambas no Rio Sena, e as peças estarão a venda a partir do próximo ano.   Os interessados poderão comprar pacotes com cinco, 10 ou mais cadeados por um valor simbólico, em um gesto que estima

Um fotógrafo tcheco que se autonomina “ Less Talented Photographer ” (algo como “fotógrafo pouco talentoso”) criou uma divertida série de imagens intitulada “Unexpected Visit” (Visita inesperada). Nas imagens o profissional clicou a reação de algumas pessoas no momento em que tiveram sua privacidade invadida pela lente da câmera. Sobre seu trabalho, o fotógrafo destaca em seu site pessoal: “ Eu não tenho talento, mas não importa. Há muitas coisas importantes que você precisa para mudar sua vida. Humildade, trabalho duro, ideias, concentração ”, escreveu. Confira as fotos:         Todas as fotos © Less Talented Photographer

A capa de Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, disco dos Beatles de 1967, é provavelmente a mais icônica arte de um álbum em todos os tempos. Criada pelos artistas Peter Blake e Jann Haworth, a capa de Pepper’s foi parodiada e recriada incontáveis vezes, por nomes como Frank Zappa e os Mothers of Invention, Zé Ramalho e até Os Simpsons. Trazendo 57 fotografias em papelão e 9 bonecos de cera, (tendo os Beatles à frente em seus indefectíveis uniformes coloridos, como que capitaneando a pequena multidão de notáveis), ela faz jus como embalagem para o disco mais importante da história do rock.   Assim, quando o artista inglês Chris Baker decidiu homenagear a extensa e intensa lista de artistas falecidos em 2016, ele não teve dúvidas, e escolheu a emblemática capa do disco dos Beatles como base para seu tributo. “A paródia da capa do Sgt. Pepper’s é um clichê do design, mas como um amigo certa vez me disse, ‘a chave é a imagem original’. Se você esc

Após uma viagem de férias pela Índia, Lorelay Cardoso, diretora da Seduc Intec (especializada em de cursos de capacitação), passou a se interessar mais pela alimentação vegana e fez um curso de alimentação ayurvédica.  De volta ao Brasil, percebeu que apesar da grande procura, não havia nenhum curso similar disponível. Procurou o dono da Seduc e expôs sua vontade de criar um curso na escola voltada à esse público, e teve sua ideia abraçada por todos.     Com a proposta de estimular a sociedade a se alimentar de forma mais natural e saudável, o curso, que é o primeiro do país nessa especialidade, tem duração de 5 meses, já formou 3 turmas e tem mais 7 em andamento.   Nele, o aluno recebe dicas para fazer a transição para o veganismo , aprende técnicas de corte, preparo, bases da cozinha vegana, substituições, cozinha funcional, receitas sem glúten, queijos vegetais, cozinhas do mundo, crudivorismo, preparo de bolos e muito mais.  

Em julho deste ano, o grupo Floresta de Bolso iniciou o plantio de mudas nativas no Parque Cândido Portinari, em São Paulo. A melhor maneira de comemorar o avanço da iniciativa é justamente plantando novas árvores no parque. É o que vai acontecer no próximo dia 18 de dezembro, com o apoio de todos os interessados. O objetivo é resgatar parte da mata original paulista, dando mais vida à cidade. Para isso, é usado um método de reflorestamento criado pelo botânico Ricardo Cardim, que ajuda a resgatar a biodiversidade do local. Por esse motivo, a ideia é cultivar apenas plantas nativas da região, que ajudam a melhorar o clima e servem de alimento para diferentes animais.   O plantio deverá ser feito coletivamente e estão todos convidados a colocar as mãos na massa terra para plantar pelo menos 300 mudas no dia. Participam da ação o coletivo  Novas Árvores Por Aí , o ambientalista Sérgio Reis, o Parque Cândido Portinari, além do botânico Ricardo Cardim.