10 coisas bizarras que eram consideradas normais no passado
O mundo vive em constante transformação, e basta olhar para a forma como vivíamos há 20 anos para percebermos como as coisas mudaram. O avanço da Internet, a era da comunicação, as redes sociais, e etc. Mas olhando ainda mais para o passado, as surpresas são ainda maiores, já que muitas práticas antigas são simplesmente inconcebíveis e inacreditáveis nos tempos em que vivemos.
Confira algumas coisas que as pessoas faziam antigamente e que certamente não poderiam fazer se vivessem no século 21.
Veja:
1. Fumar em aviões.
Antigamente (e para algumas pessoas isso ainda continua fazendo sentido) fumar era uma questão de status, estilo, e era um hábito de pessoas “descoladas”. Isso fazia com que ninguém sequer se importasse em acender um cigarro dentro de um restaurante, uma loja, na casa de alguém ou até mesmo dentro de um avião. Como ainda não eram amplamente divulgados todos os malefícios do tabaco, os fumantes sequer sabiam do mal que faziam para si e para os demais. Felizmente, hoje em dia esta prática já é completamente proibido por todas as companhias aéreas.
2. Violação de sepulturas em nome da ciência.
Quando a ciência ainda precisava evoluir no que diz respeito ao conhecimento sobre o corpo humano, normalmente os pesquisadores precisavam recorrer à métodos nada éticos para conseguir material de estudo. Em se tratando de cadáveres, por exemplo, para que estudassem anatomia, era comum que os cientistas invadissem cemitérios e violassem sepulturas para utilizar os cadáveres em suas aulas e estudos. Hoje em dia, por exemplo, os cientistas contam com os doadores voluntários, que dispõe de seu próprio corpo em nome da ciência depois da morte. É normalmente desta forma que os cursos de medicina conseguem oferecer a prática que precisam ao seus alunos.
3. Falta de higiene.
Ok, sabemos que algumas pessoas, mesmo em 2019, insistem em não cuidar da própria higiene, mas as coisas eram muito piores antigamente. Durante a Idade Média, a maioria das pessoas tinha o hábito de se lavar, mas isso acabou mudando durante a Renascença, quando por motivos até hoje não muito compreendidos, os “médicos” da época passaram a acreditar que banhar-se com muita frequência poderia ser prejudicial para a saúde. Por isso, durante este período as pessoas costumavam lavar apenas as mãos e o rosto com frequência, mas muitas vezes nem mesmo trocavam suas roupas – que eram sempre embebidas em fragrâncias e perfumes.
4. Tratamentos envolvendo o uso de cocaína.
Antes de se tornar uma droga amplamente utilizada para fins recreativos, a cocaína era vista por grande parte da comunidade médica e científica como útil no tratamento de tosses e dores de dente. Por este motivo, era comum que ela fosse vista à venda em farmácias, sendo receitada inclusive como sedativo para crianças. Havia, inclusive, uma grande quantidade de anúncios e propagandas envolvendo a cocaína e seus supostos benefícios para a saúde.
5. Envio de crianças pelo correio.
Não, ninguém colocava as crianças dentro de caixas postais. No entanto, era bastante comum que pais e responsáveis por crianças, principalmente nos EUA do século 20, enviassem suas crianças para outras cidades por meio de um serviço oferecido pelos Correios. Nesta modalidade, as companhias ofereciam um funcionário para acompanhar a criança até o destino, mediante um pagamento que costumava ser mais barato que uma passagem convencional. De acordo com a lei da época, era totalmente lícito que as crianças fossem transportadas desta forma.
6. Brinquedos radioativos.
Em meados dos anos 1950, os elementos radioativos ainda não eram totalmente compreendidos nem mesmo pelos próprios cientistas, muito menos pelas “pessoas comuns”. Nesta época, apareceram uma série de “brinquedos” infantis que faziam uso de substâncias químicas radioativas que, conforme sabemos hoje em dia, eram extremamente nocivas à saúde de quem entrava em contato com elas. Entre as substâncias, por exemplo, estava o urânio e o polônio.
7. “Zoológicos” humanos.
Em uma das tantas passagens tristes e lamentáveis da história da humanidade, muitos países europeus exibiam pessoas nativas da África e da Ásia como se fossem “animais”, em uma espécie de zoológico para humanos. Na foto, você pode ver uma criança africana exposta em um desses zoológicos, na Bélgica. Uma cena, sem dúvidas, extremamente revoltante.
8. Punições violentas e humilhantes.
Ao longo da história da humanidade, não foram poucas as formas que já encontramos de punir, humilhar, torturar e ridicularizar aqueles que, de alguma forma, atentavam contra os interesses de quem estava no poder. Decapitações, esquartejamentos, incineração, empalamento e guilhotina foram apenas algumas das técnicas utilizadas durante a história para tirar a vida de criminosos, presos políticos, pessoas que se revoltavam contra regimes autoritários e indivíduos que não aceitavam a imposição de certas religiões.
Infelizmente, em alguns países, ainda existem penas duríssimas (e até mesmo de morte) para atitudes que sequer podem ser classificadas como crimes. Este é o caso, por exemplo, do Brunei, que neste ano fez manchetes internacionais ao afirmar oficialmente que começaria a punir com apedrejamento condutas de adultério e homossexualidade.
Outros países, sobretudo a Arábia Saudita e o Irã, ainda aprovam penas de chibatadas para pessoas com condutas consideradas impróprias. Na Arábia Saudita, por exemplo, as chibatadas constituem uma opção de pena tanto para o agressor como, pasme, para a vítima também.
9. Fumar durante a gravidez.
Como já fora abordado anteriormente nesta lista, os fumantes eram muito menos controlados e enfrentavam regras nada restritivas antigamente em relação ao tabagismo. Inclusive, por mais assustador e inacreditável que isso possa parecer hoje em dia, no passado as mulheres chegavam a ser incentivadas por médicos a fumar para evitar as dores naturais da gestação. Além disso, era bastante comum, sobretudo nos Estados Unidos, ver mulheres fumante nas maternidades logo após o parto.
10. Tratamentos médicos duvidosos.
Antes de alcançar o patamar moderno (que obviamente está em constante aprimoramento), a medicina era extremamente limitada e cometia erros que muitas vezes eram fatais para os pacientes. Os tratamentos antigos consistiam, por exemplo, no uso de sanguessugas para realizar a “sangria”, no corte da língua para “curar” a gagueira, entre outras técnicas bizarras. Isso sem citar a lobotomia, que retirava um pedaço do lobo frontal do cérebro de pacientes mentais, em uma técnica que provou-se totalmente duvidosa e sem certezas de eficiência.
Na foto, você pode ver Lewis Sayre com uma paciente, em um de seus tratamentos ortopédicos, de onde resultaram várias falhas fatais. fonte via
Comentários
Postar um comentário