Ela provou que dinheiro pode comprar felicidade ao ganhar – e doar – R$ 2,9 mil vitalícios por semana
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Dizem
por aí que dinheiro não compra felicidade, mas, se depender de Rachel
Lapierre, a máxima terá de ser adaptada: ela tem se sentido muito feliz a
cada semana ao receber – e abrir mão de – um prêmio de mil dólares
canadenses.
Tudo
começou em 2013, quando Rachel jogou na loteria e teve a incrível sorte
de ganhar o prêmio de C$1000 (cerca de R$2900) por semana, garantidos
pelo resto de seus dias. O que fazer com o dinheiro? Mudar para uma casa
enorme, comprar coisas que sempre sonhou, fazer a melhor viagem da
vida? Nada disso: ela criou uma instituição de caridade.
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A Le Book Humanitaire
paga pela educação de crianças carentes de Quebec, distribui alimentos,
roupas e brinquedos a outras instituições, além de oferecer serviços
telefônicos para ajudar pessoas que se consideram em necessidade e de
organizar viagens humanitárias para levar assistência a outros lugares
do mundo.
“Dinheiro
é dinheiro. Quando você nasce, não tem nenhum, e quando vai embora, não
leva nada além de memórias. Você se vai com o que fez durante a vida”, afirma Rachel. “Acho
que a felicidade vem do coração. É legal ter um carro ou casa novos,
pode ser bem divertido, mas você não precisa disso para ser feliz”, completa.
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Hoje
com 55 anos, Rachel Lapierre dedicou boa parte da vida a ajudar o
próximo. Em 1982, ela, que era modelo, ganhou o concurso Miss Quebec e
viajou pelo Canadá. Pouco depois, decidiu deixar o estilo de vida para
trás e começou a trabalhar como voluntária em diferentes organizações,
além de ter se tornado enfermeira para cumprir com o desejo de ajudar as
pessoas.
O
desejo de fundar a própria ONG sempre existiu, e foi possibilitado
graças ao prêmio da loteria, já que Rachel pôde largar o emprego como
enfermeira e se dedicar totalmente à instituição, que exigiu um
investimento inicial de 70 mil dólares canadenses e conta com 10
voluntários que trabalham em período integral.
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Fotos: Divulgação/Le Book Humanitaire /fonte:via
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