1 em cada 3 startups no Oriente Médio é liderada por uma mulher; mais que no Vale do Silício

 

Já nos acostumamos a ouvir comentários ou ler sobre a desigualdade de gêneros no Oriente Médio.
Ela existe e é um tema sobre o qual há muito ainda o que dizer. Na Arábia Saudita, as mulheres apenas este ano conquistaram o direito de dirigir e de assistir jogos de futebol em um estádio. Apesar disso, são elas quem lideram um terço das startups no Oriente Médio – uma porcentagem de participação feminina maior do que a encontrada no Vale do Silício.


Essa tendência não é essencialmente positiva. De acordo com dados do Banco Mundial, dos 15 países com as menores taxas de participação feminina no mercado de trabalho, 13 pertencem ao mundo árabe. Assim como no Brasil, onde as mulheres empreendedoras são maioria, acredita-se que muitas mulheres árabes recorram ao empreendedorismo como uma forma de se estabelecer em um mercado dominado por homens.


Um dos diferenciais de liderar uma start up é que as mulheres podem trabalhar de casa, se quiserem. Dessa forma, sofrem menos pressão social, evitam riscos associados à violência no ambiente profissional e podem se dedicar à família ao mesmo tempo em que administram sua empresa.

Fotos: Unsplash

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