Tratamento inovador promete recuperar tom de pele de quem sofre com vitiligo
Pesquisadores de Yale descobriram que um medicamento desenvolvido para tratar casos de artrite reumatoide conseguiu restaurar a pigmentação da pele de uma paciente que sofria de vitiligo – uma
doença autoimune em que as células do sistema de defesa do organismo
atacam os melanócitos, produtores de melanina (pigmento que dá cor à
pele).
Os dados foram publicados na revista “JAMA Dermatology”. A investigação foi conduzida pela equipe do cientista Brett King, da Escola de Medicina da Universidade Yale.
Em
um comunicado divulgado pela instituição, os pesquisadores explicaram
que já tinham registrado bons resultados em camundongos ao tratar um
paciente com a droga Tofacitinib – desenvolvida pela Pfizer – um
caso de psoríase em placas, condição caracterizada por áreas vermelhas
escamosas na pele.
Para testar a hipótese, King e Brittany Craiglow,
também autora da pesquisa, administraram a substância a uma paciente
diagnosticada com vitiligo. A mulher de 53 anos apresentava proeminentes
manchas brancas que cobriam rosto, mãos e corpo. Após dois meses de
testes, a voluntária apresentou recuperação parcial das áreas afetadas.
Cinco meses após o início da experiência, as manchas haviam quase
desaparecidos.
O mesmo medicamento
foi usado ainda para estimular o crescimento de cabelo e pelos em um
homem com alopécia universal. O caso foi descrito na revista “Nature” em
2014.
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