Exposição reune o corajoso e impactante trabalho de mulheres como fotojornalistas de guerra
Ser
mulher é quase que por definição ser corajosa. Não por acaso, em um
campo profissional que exige coragem como premissa, as mulheres tem se
destacado cada vez mais: o fotojornalismo de guerra. Por isso, uma
exposição em Turim, na Itália, contempla justamente imagens registradas
por mulheres em campos de batalha ou em países atravessando as mazelas
de conflitos e guerras civis sem fim.
São fotografas do mundo todo, que passaram por ameaças, tiros, bombas,
fugas, roubos, acusações de espionagem, assédio sexual, ameaças de
sequestro e lutas reais pela própria vida para registrarem e mostrarem
para o mundo o horror das batalhas ainda hoje – e ainda com apuro
estético, beleza nas imagens e o importante sentido de denúncia. Todas
as fotos abaixo pertencem à exposição, e foram registradas pela força e a
coragem femininas. A exposição é dedicada à memória de Camile Lepage,
uma fotógrafa francesa morta durante um conflito na República
Centro-Africana, em 2014.
A fotógrafa Andreja Restek, à esquerda, fugindo de tiros em Aleppo, na Síria
© Diana Zeyneb Alhindawi
© Laurece Geai
©Andreja Restek
© Capucine Granier Deferre
© Virginie NguyenHoang
© Alison Baskerville
© Andreja Restek
© Annabelle Van den Berghe
© Camille Lepage
© Monique Jacques
© Shelly Kittleson
© Matilde Gattoni
© Maysun
A própria Maysun, que não usa seu sobrenome profissionalmente, trabalhando em campo
© Alison Baskerville
Andreja Restek trabalhando na Síria
Camille Lepage, morta em campo, a quem a exposição é dedicada
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