A Velha da Cabana
Seu corpo já exala cheiro de extenuação
A morte é tudo, menos perfumada...
O bom senso que vem da alma. Desconheço...
As formas à ela atribuídas,
carregam o peso do sofrimento lacrimal.
Senhora de palavras tortas,
quer apenas pedir socorro,
mas ignota o caminho.
Ela sangra a cada noite solitária,
cujos fantasmas em memória
são os únicos amigos.
A agitação dos vasos sanguíneos em seus olhos
denota o grito silencioso
que nem de perto se escuta.
Senhora de magia, poderes,
esperando pela morte
cultiva seu fim
fingindo não se definhar.
Sorrisos...
O medo... O temor ao seu deus;
A magia controversa à igreja,
A força inexistente, apenas falsa,
Os por quês...
Tudo parte de um ser que logo irá embora.
O engraçado é que já estou com saudades.
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