Esse artista imortalizou o avô usando suas cinzas para criar imagens incríveis
Todos nós somos feitos de poeira cósmica. Por mais boba que essa frase pareça, ela é real, e o fotógrafo Alan Knox decidiu unir poesia à teoria desenvolvida pelo astrofísico Karel Schrijver.
Knox utilizou as cinzas do avô falecido para criar um projeto de arte. Elas foram dispostas em papel fotográfico, criando uma simulação do próprio universo. Sua intenção principal foi combinar a ideia da morte com a própria filosofia da criação da vida,
ele mesmo reconhece que essas duas coisas estão sempre se cruzando: a
vida e a morte, o finito e o infinito, tentando transformar nossa
existência em uma grande unidade.
“Espalhar as cinzas do meu
avô, Duncan Marshall, cremado, em papel fotográfico, me trouxe uma visão
sobre como o universo, desde a criação do Big Bang, pode nos remeter a
momentos simples da vida, reconectando as sobras dos mortos com a origem
de toda a vida”, afirmou o fotógrafo.
Por mais
improvável que pareça, o trabalho do artista realmente remete a
materiais que constituem nosso universo, como luas, estrelas, asteróides
e galáxias. Da próxima vez que
você olhar para as estrelas, lembre-se que você e todos os milhões de
corpos celestes que te cercam são feitos do mesmo material.
Todas as imagens © Alan Knox
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