O meu cavalo

Cavalgo solitário e só Num cavalo com corpo de vento E com os cascos feitos de pó... Guia-me o sentido desatento Por entre temporais Que crescem vivos, Que crescem sempre mais. Cavalgo num mundo de sonhos Por campos de maio Cheios de alvos anhos Guardados por pastor catraio Que vi feito de mim. Cavalgo num cavalo Que não tem cor e é meu. Quis um dia soltá-lo Para que galopasse em cima do céu... E ele voltou com corpo de vento E cascos de pó.

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