Relatório revela que Facebook rastreia os movimentos do seu mouse

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Há alguns meses a credibilidade do Facebook está em xeque e Mark Zuckerberg se vê diante do maior desafio da rede social que revolucionou a forma de se comunicar. Você sempre ouviu aquela máxima “o Facebook é gratuito e sempre será”. 

Aparentemente um ato revolucionário e que vai na contramão dos grandes conglomerados de mídia que cobram pelo acesso ao seu conteúdo, o Facebook sempre se alimentou do que ficou conhecido por tráfego de dados. Ou seja, a rede social estava se apoderando, sem permissão, de informações confidenciais dos usuários para a geração de lucros em benefício próprio. O estouro da prática ilegal, que revelou colaborações com empresas parceiras na China, fez valer a máxima de que a internet tem olhos e ouvidos.    

Agora um documento enviado ao Senado dos Estados Unidos, fruto de um interrogatório feito por parlamentares, expõe como a empresa coletava informações de seus usuários. Um dos métodos mais inusitados é a vigilância por meio de um método que acompanha o movimento do cursor do mouse na tela do computador.


Segundo matéria publicada no El País, isso dava ao Facebook a chance de controlar os movimentos e saber se a janela está aberta em primeiro ou segundo plano e também se  pessoa está navegando a partir de um computador, smartphone ou TV. Em sua defesa a companhia diz que adotou o sistema para “distinguir humanos de robôs”.

Apesar de não existirem elementos comprovando que o Facebook faça usos escusos destes dados, a notícia chama a atenção pois no passado a rede social foi alvo de acusações de uso do chamado mouse tracking para determinar quais anúncios e quanto tempo o usuário passava em cada ponto da tela.
Foto: Unsplash

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