Monges criam fantásticas mandalas de areia e depois as destroem para simbolizar a inconstância da vida
Imagine que você tenha passado dias ou
até mesmo semanas construindo algo extremamente delicado. Se alguém, em
um segundo, destruísse o que você criou, você ficaria no mínimo
chateado, certo? Não é o caso destes monges tibetanos, que investem horas na criação de mandalas
incríveis feitas com areia para depois, arbitrariamente, destruí-las. O
objetivo, segundo eles, é enfatizar a inconstância da vida.
As complexas mandalas, chamadas de dul-tson-kyil-khor,
utilizam diversas cores de areia, que são adicionadas ao esboço
geométrico utilizando um instrumento chamado chak-pur. Como uma espécie
de funil metálico, nele está a areia, que é liberada a partir da
vibração do material ao entrar em contato com uma varinha, que fica na
outra mão do monge. Dessa forma, é possível controlar a areia como se
fosse um líquido e, a partir disso, colorir a mandala.
Assim
que a arte fica pronta, ela é destruída. Parte da areia é distribuída
para o público, enquanto que o restante é liberado no rio mais próximo
como forma de, simbolicamente, espalhar a paz e a cura mentalizada pelos
monges no mundo. Não tem como discordar: monges são humanos
extremamente pacientes e sem apegos materiais!
Confira algumas imagens da criação de mandalas e a espetacular arte final:
Com muita paciência e paz, monges tibetanos encaram como fácil a receita para a felicidade, como nós já mostramos neste post (clique aqui para acessá-lo) sobre a TED Talk do monge Matthieu Ricard.
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