Relatório conclui que refugiados são benéficos para a economia do país que os recebe



Além da xenofobia travestida em medidas de segurança que costumam justificar a generalização a respeito da relação de diversos países – em especial os Estados Unidos de Trump – com refugiados e o suposto perigo que eles podem representar, outro argumento comum diz respeito ao custo que a recepção de tais imigrantes poderia significar.

Se o primeiro argumento é constantemente derrubado por pesquisas e estimativas a respeito da violência em geral, o segundo acaba de também ir ao chão, diante de uma pesquisa realizada pelo Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas.

 

A tal pesquisa comprova que, diferentemente do que se costuma argumentar, um refugiado costuma pagar mais impostos do que recebem em benefícios do estado, trazendo, de forma geral, lucros para o país que o recebe.


Manifestação nos EUA contra a recepção de refugiados no país

Tais resultados parecem crescer e melhorar ainda mais com o passar do tempo. A pesquisa também indicou que, passados em média seis anos da presença do refugiado no país, ele costuma conseguir estar empregado mais do que o morador nativo – tornando-se assim produtivo, e confirmando que é preciso de certo tempo para adaptação.

 

A pesquisa foi realizada com 19 mil adultos que migraram para os EUA nos últimos 25 anos, os quais tiveram monitorados sua situação de trabalho, sua renda, seus benefícios públicos e o imposto que pagaram.


Americanos dando as boas vindas aos refugiados

Um dos pesquisadores afirmou que o trabalho visa “transformar algumas ideias” sobre os refugiados. “Espero que encoraje as pessoas a olharem de perto as informações”, ele disse – e que isso nos leve também a olhar de perto, com o coração aberto, as pessoas propriamente, independentemente de seus lugares de nascimento.


© fotos: divulgação

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