‘Restival’: conheça o festival no deserto feito para desacelerar, relaxar e desconectar
Esqueça as multidões enlouquecidas se empurrando atrás de um lugar na primeira fila, o som ensurdecedor dos graves e agudos tirando os pés do chão, a infalível cerveja quente e as filas quilométricas para se conseguir uma comida qualquer. A nova tendência no universo dos festivais são justamente os anti-festivais
– locais silenciosos e tranquilos, feitos para desintoxicação física,
auditiva e mental, mirando o reequilíbrio, em locais livres de internet.
O nome não poderia ser mais apropriado: Restival (misturando as palavras “rest”, ou descanso, e festival)
O convite é para um mergulho absoluto à
desconexão, a fim de justamente se reconectar. Na maior parte dos casos,
os restivals são realizados em locais remotos, de natureza exuberante, e
sem sinal de internet. De qualquer forma, os organizadores sugerem que
os participantes deixem seus smartphones para trás.
Não há cronograma ou lineup nos
festivais de descanso, e a adesão às atividades, como yoga, astrologia,
fogueiras em grupo e meditação, é opcional. A chave para a experiência
da reconexão se dar por completo é, no entanto, o luxo. Os ingressos
partem de obscenas 1.500 libras (quase 7 mil reais na
cotação atual), garantindo assim água corrente, lençóis limpos em camas
macias, tendas maravilhosamente decoradas, mesmo que no meio de um
deserto.
Outros exemplos de restivals são o Unplugged Weekend, o Obonjan Island e o Samphire Festival.
Pra quem está acostumado com o caos e o
desconforto dos grandes eventos, pode fazer falta dançar até a exaustão
ao som da melhor banda de todos os tempos da última semana – mas a ideia
de poder repousar em uma confortável tenda depois de um belo banho ao
fim de um dia de relaxamento em um cenário exuberante parece mesmo
imbatível.
© fotos: divulgação
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