As 7 rochas mais famosas do mundo




Sem querer menosprezar as rochas, mas as pedras são uma parte muitas vezes negligenciada da paisagem. Aonde quer que você vá, tem uma pedra, afinal, não é como se elas pudessem se mover ou virar flores ou borboletas. Apesar de simples e comuns, no entanto, as rochas podem formar lindos cenários ou marcos históricos que por si só são atrações turísticas. Confira seis das rochas mais famosas do mundo:

1) Rocha de Plymouth
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A rocha de Plymouth marca o local onde William Bradford e os peregrinos que fundaram a colônia de Plymouth desembarcaram do navio Mayflower. Ela está carimbada com a data de chegada do navio ao novo mundo: 1.620. A primeira referência escrita a rocha de Plymouth foi feita quase um século depois dessa data. A rocha foi consagrada em 1.774, quando os moradores da cidade se moveram pelo espírito da Revolução Americana. A rocha atualmente pode ser encontrada nas margens do porto de Plymouth, em Plymouth, Massachusetts, EUA. De acordo com o museu da cidade, a parte visível da pedra pesa cerca de 4 toneladas, enquanto a parte de baixo, escondida sob a areia da praia, pesa cerca de 6 toneladas. Estima-se que hoje a rocha tenha apenas cerca de um terço à metade do seu tamanho original, pois partes da pedra eram lascadas como lembranças nos séculos 18 e 19.


2) Pedra Blarney
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A pedra Blarney é um pedaço de pedra que fica nos arredores do Castelo Blarney, cerca de 8 quilômetros a leste de Cork, na Irlanda. Existem várias lendas para explicar a origem da pedra. De acordo com o site do Castelo Blarney, a pedra era da ilha de Iona, na Escócia, e foi o leito de morte de um santo irlandês que morava lá em exílio. A pedra foi posteriormente transferida da ilha para o continente, ainda na Escócia. Quando o rei Cormac MacCarthy enviou tropas irlandesas para apoiar Robert, the Bruce e seus escoceses na batalha vencida contra os ingleses em 1.314, parte da pedra foi dada para os irlandeses em agradecimento. Reza a lenda que beijar a pedra lhe traz o dom da eloquência. Porém, beijá-la não é tão fácil assim. Para beijá-la, a pessoa tem que se inclinar muito, enquanto se agarra a uma grade de ferro do parapeito do castelo. Poderia ser pior: no passado, aqueles que desejavam beijar a pedra tinham ficar de cabeça para baixo.

3) Rochedo de Gibraltar
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O Rochedo de Gibraltar é uma montanha de calcário que faz vista ao Estreito de Gibraltar, a entrada do Mar Mediterrâneo. A rocha tem 426 metros de altura e é um marco importante do território britânico de Gibraltar, uma península que se conecta através de um istmo até a Espanha. Gibraltar entrou na posse do Reino Unido com o Tratado de Utrecht, em 1.713, após a Guerra da Sucessão Espanhola. O nome atual da rocha provavelmente vem do árabe Jebel Tarik, que significa “montanha de Tariq”. Geologicamente falando, o rochedo é composto de calcário que remonta ao período Jurássico, cerca de 200 milhões de anos atrás. Trata-se da Cordilheira Bética, uma cordilheira que domina a Ibéria (região que inclui a Espanha e Portugal). A rocha contém centenas de cavernas, muitas das quais populares destinos turísticos.

4) Rocha de Ayer ou Uluru
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A rocha de Ayer fica sobre uma extensão plana do deserto australiano.Também conhecida pelo seu nome aborígine, Uluru, a rocha é um “inselberg” (palavra que vem do termo alemão que significa “monte ilha”), ou montanhosa isolada. “Inselbergs” são os restos deixados após a erosão de uma serra. Ela está localizada no Uluru-Kata Tjuta National Park, a 450 km a sudoeste de Alice Springs, na Austrália. O parque contém muitas inselbergs, mas Uluru é a maior e mais conhecida delas. A rocha também é o maior monólito do mundo (uma formação maciça composta de uma única rocha) e um local sagrado para os povos nativos ou aborígenes. Foi listada como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Sua formação de arenito está a cerca de 863 metros acima do nível do mar, ou cerca de 348 metros acima do solo. Tem 9,4 km de circunferência.

5) Pedra de Roseta
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A Pedra de Roseta é um fragmento de uma pedra do antigo Egito, que sustenta um decreto emitido por um conselho de sacerdotes por ocasião do aniversário da coroação do rei Ptolomeu V (204-181 a.C.) em três línguas: antigos hieróglifos egípcios, demótico egípcio e antigo grego. Originalmente exibida em um templo, a Pedra de Roseta foi mais tarde usada como material de construção em uma fortaleza na cidade portuária de el-Rashid, ou Rosetta. Uma expedição francesa ao Egito encontrou a pedra em 1.799. A pedra se tornou famosa, pois ajudou a decifrar os hieróglifos egípcios que até aquele momento não poderiam ser traduzidos. A pedra, que pesa cerca de 760 quilos, agora está em exibição pública no Museu Britânico, onde é o objeto mais visitado da coleção. A pedra entrou na posse britânica em 1.801, durante as Guerras Napoleônicas. O Egito pede que a pedra seja repatriada.

6) Pedra Negra de Caaba
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A Caaba é uma construção em forma de cubo em Meca, na Arábia Saudita. É o local mais sagrado no Islã. Uma mesquita, o Masjid al-Haram, rodeia o edifício. No canto oriental da Caaba fica a Pedra Negra, que segundo a tradição islâmica, remonta ao tempo de Adão e Eva, período no qual caiu do céu. A pedra foi polida pelas mãos de milhões de peregrinos muçulmanos. Hoje, é na verdade um conjunto de fragmentos. Os peregrinos tentam beijar a pedra, como é dito que fez o Profeta Maomé. Alguns têm sugerido que a pedra é um meteorito, apesar de suas origens exatas permanecem desconhecidas. A Caaba em si é feita de granito dos arredores de Meca. 

7) O Pão de Açúcar
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O pão de açúcar é um enorme monólito, feito de uma pedra conhecida como gnaisse facoidal, uma pedra que se origina do granito. É um dos cartões postais do Rio de Janeiro, mas é muito mais antigo que a cidade – estima-se que ele tenha se formado a mais de 600 milhões de anos. Tem 395 metros de altura. [OurAmazingPlanet]

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