Eles largaram seus trabalhos estáveis para investir em uma plataforma de educação inovadora
Aprender coisas novas é sempre uma experiência enriquecedora e costuma também ser muito prazerosa. Mas o processo de aprendizagem nem
sempre é tão legal assim, muitas vezes restrito a salas de aula que
parecem ter sido feitas especialmente para entediar os estudantes: todo
mundo virado de frente para um único professor que está ali para
“transmitir” seu conhecimento. A sorte é que as coisas não precisam ser
assim!
Depois
de algumas experiências de ensino frustrantes, três jovens decidiram que
poderiam mudar esse cenário. Foi assim que os amigos Filipe Heilberg, Martim Konigsberger e Rodrigo Klepaczap largaram seus empregos estáveis para criar uma startup de educação à distância um pouco diferente do convencional.
Com essa proposta, a Saibalá nasceu, em janeiro de 2015, com foco nas diversas áreas da economia criativa e já conta com professores de peso, como os estilistas Glória Coelho e Ronaldo Fraga e o fotógrafo de moda Bob Wolfenson.
“A gente percebeu que nossos trabalhos agregavam muito pouco para o mundo. No meio dessa indignação, começamos a pensar em como ganhar dinheiro ao mesmo tempo em que fazíamos algo relevante para a sociedade”, conta Martim, que antes de se dedicar à Saibalá trabalhava no mercado financeiro. “Meu trabalho só servia para deixar os ricos mais ricos”, lembra.
Graças a esse potencial transformador, hoje a Saibalá é gerida por uma equipe de 13 jovens, com idade média de 25 anos, que veem na sua frustração com o sistema educacional defasado um combustível para inovar o modelo de ensino. É por isso que a plataforma aposta em vídeo aulas dinâmicas (e baratas!), com um modelo de ensino contemporâneo para democratizar o conhecimento através da web. E a ideia não poderia dar mais certo: em apenas 1 ano, eles já conquistaram 10 mil alunos.
As vídeo aulas também permitem que os estudantes tenham contato com alguns dos profissionais que são referência em suas áreas
e acompanhem de perto o processo de criação destes. Assim, todos os
professores convidados são escolhidos a dedo, com preferência para
aqueles que tenham uma forte atuação no mercado e possam transmiti-la
através das aulas, gravadas em seus ambientes de trabalho, mostrando
melhor o dia-a-dia da profissão.
A maior diferença oferecida pela Saibalá está no estilo das gravações, que não são apenas uma filmagem de uma aula convencional, mas narrativas bem pensadas, construídas como se fossem uma série ou um documentário, para envolver os alunos. Outro diferencial é que as aulas são oferecidas em episódios de 15 minutos,
permitindo que cada pessoa aprenda no seu ritmo. Uma vez que o curso é
adquirido, o estudante tem o conteúdo à sua disposição por um ano.
Desde que a plataforma foi ao ar, já foram oferecidas diversas atividades na área da economia criativa,
incluindo cursos de fotografia, moda, design e arte, sempre ministrados
por professores que são referência em suas áreas de atuação.
Além dos cursos, os estudantes participam de uma área de comunidade,
onde é possível se envolver discussões ou postar o desenvolvimento de
projetos sugeridos durante as aulas. É nessa área que os estudantes
recebem feedback de outros alunos ou dos próprios professores do curso,
tornando a experiência mais interativa e pessoal.
Sobre o futuro da Saibalá, Martim fala: “Nós pretendemos desenvolver um impacto ainda mais expressivo na vida destas pessoas. Mais do que oferecer os cursos, queremos municiar os profissionais liberais em todos os aspectos de sua atuação” – e já adianta que em breve virão mais novidades por aí!
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