10 mentiras sobre animais que as pessoas acreditam:
10. As listras da zebra não são para camuflagem
As listas das zebras de fato não parecem ter algo a ver com camuflagem,
mas essa foi a explicação mais amplamente aceita sobre estes animais por
um bom tempo. Agora, essa teoria foi desmistificada, embora ainda não
saibamos exatamente por que as listras existem.O mito se originou porque estávamos observando zebras de nossa
perspectiva de visão. Parecia fazer sentido que as cores confusas
ajudassem estes animais a misturar-se com os seus arredores.
Mais tarde, pesquisadores da Universidade de Calgary e da
Universidade da Califórnia em Davis descobriram que isso não se aplica
aos predadores da zebra no meio selvagem. Os animais que caçam zebras,
como leões e hienas, podem vê-las facilmente em quase todos os tipos de
luz. Além disso, podem cheirá-las muito antes de vê-las, de modo que a
camuflagem nem entra em jogo.Qual a vantagem das listras para as zebras, então? Esse é um
mistério, embora haja alguma evidência de que as listras funcionam como
uma salvaguarda contra a picada de moscas.
9. Piranhas não atacam ou mordem pessoas
O simples pensamento de entrar em um rio infestado de piranhas lhe
parece como uma sentença de morte? Fique tranquilo. Enquanto é verdade
que esses peixes têm dentes assustadores, a crença de que atacam animais
vivos, inclusive seres humanos, é em grande parte um mito.
Claro, piranhas podem te morder se quiserem, mas qualquer outro
animal com dentes também pode. Não há casos conhecidos de um enxame
piranha intencionalmente atacando ou matando um ser humano. Casos de
mordida pontuais já ocorreram quando, por exemplo, pescadores capturaram
piranhas acidentalmente em suas redes.
Apesar do que os filmes retratam, piranhas não matam mamíferos para
se alimentar, porque a sua preferência consiste em cadáveres de animais
já em decomposição. Mesmo em tempos desesperados nos quais as piranhas
têm que matar sua comida, elas costumam predar insetos e outros peixes, e
não vacas inteiras.
8. Dragões-de-komodo não matam suas presas com bactérias
Dragões-de-komodo matam de uma forma nitidamente terrível. Eles mordem
suas presas, transmitem bactérias mortais de suas bocas, e deixam a
infecção fazer o seu trabalho. Será mesmo?
Não. Os dragões-de-komodo não tem um exército de bactérias perigosas
para matarem por ele. Em vez disso, eles são assassinos muito mais
tradicionais, usando o velho método de injetar suas presas com veneno.
Suas glândulas venenosas foram descobertas por um pesquisador da
Universidade de Queensland em 2009.
O homem responsável pelo mito da bactéria foi Walter Auffenberg. Ele
observou vítimas do animal desenvolvendo infecções desagradáveis depois
de mordidas e teorizou que o método de matar do dragão-de-komodo era
através de bactérias – mas nunca testou tal hipótese.
7. Pinguins não são nada fofos
Os pinguins não moram muito perto de nós. De longe, os vemos como
criaturas adoráveis que vivem uma vida igualmente adorável em algumas
das condições mais difíceis do planeta. Até mesmo a maneira de caminhar
deles é fofa.
Infelizmente, erramos rude com os pinguins. Eles na verdade são
criaturas horríveis que se dedicam a alguns dos atos mais depravados do
reino animal.
Por exemplo, pinguins-de-adélia machos da Antártica praticam
regularmente necrofilia e estupro. Isso foi documentado pela primeira
vez por um cientista britânico durante uma expedição de 1910 a 1913. Ele
escreveu um artigo sobre estes animais com uma seção sobre o
comportamento sexual tão pervertida que não pode ser publicada. “Não
parece haver nenhum crime baixo demais para estes pinguins”, disse.
Pinguins-imperador fêmeas também adoram andar fora da lei,
sequestrando os filhotes de outros pinguins para compensar sua própria
falta de fertilidade. Se são confrontadas, partem para a violência. Em
alguns casos, até mesmo sequestram filhotes de espécies de aves
completamente diferentes.
6. Porcos não gostam de sujeira e nem suam
A expressão “suar como um porco” é muito famosa, mas 100% errônea. Os
porcos sequer têm glândulas sudoríparas funcionais. É por isso que
relaxam na lama para se refrescar.
Ao contrário da crença popular, os porcos são animais bastante
limpos. Eles não amam sujeira. Nosso equívoco sobre sua limpeza ocorre
porque vemos a maioria dos porcos em fazendas onde eles são forçados a
viver no meio de suas fezes e urina. Em estado selvagem, os porcos se
recusam a fazer suas necessidades ao redor da área em que vivem.
Alguns javalis até lavam seus alimentos antes de comer, algo que muitos nós não fazem.
5. Tesourinhas não colocam ovos dentro de ouvidos humanos
Em inglês, o nome desta criatura é “earwig”. Como “ear” é orelha, muitas
pessoas acreditam que tesourinhas rastejam dentro de ouvidos humanos
para pôr ovos.
Isso não é verdade. Tesourinhas não têm boas asas para voar e ouvidos
humanos muitas vezes são difíceis de alcançar sem isso. Além disso,
esses animais são muito maternais e ficam perto de seus bebês o tempo
todo durante os primeiros dias de vida, algo que seria difícil de fazer
se eles estivessem dentro dos ouvidos de um ser humano aleatório.
Alguns têm sugerido que o mito nasceu devido à forma das asas
traseiras das tesourinhas, que se assemelham a um ouvido humano quando
dobradas de uma maneira específica. No entanto, a maioria dos cientistas
não concorda com essa ideia.
4. Louva-deus nem sempre devoram seus parceiros após o acasalamento
O louva-deus não perde nada para a viúva-negra, não é mesmo? Como o
Discovery Channel nos disse claramente, o ritual de acasalamento desse
animal não está completo até que a fêmea devore a cabeça do macho com o
qual está acasalando.
Mas quando os biólogos decidiram testar essa crença popular,
descobriram que em grande parte não era verdade. Louva-deus
provavelmente comem as cabeças de seus parceiros mais frequentemente em
cativeiro do que fariam em um ambiente natural.
Tais cativeiros são completamente diferentes da preferência da
criatura por um espaço privado e fechado para se ter relações sexuais.
Além disso, casais utilizados nas primeiras experiências estavam
passando fome. Assim, ambos machos e fêmeas eram mais propensos a comer
os seus parceiros.
Quando os cientistas criaram condições semelhantes à forma como
louva-deus naturalmente acasalam, de 69 experimentos, apenas uma fêmea
comeu o macho após o sexo. Em estado selvagem, esse animal tem sido
raramente observado consumindo seus parceiros também. Acontece, mas
provavelmente é uma exceção à regra.
3. Baratas não são os mais resistentes de todos os insetos
A crença de que as baratas são as únicas criaturas capazes de sobreviver
a uma aniquilação nuclear do mundo é antiga, mas não é verdadeira.
Sim, é fato que as baratas têm uma maior resistência à radiação e
extinção do que outras criaturas, mas elas não são as únicas que
sobreviveriam a um evento nuclear. Aliás, estudos mais recentes têm
indicado que seriam os primeiros insetos a ser exterminados se grandes
bombas nos atingissem.Ao que tudo indica, besouros-da-farinha são as criaturas mais
prováveis de sobreviver. Muitas espécies de micróbios provavelmente
também ganhariam bonito de um holocausto nuclear.
2. O macho alfa não é o que as pessoas pensam
Quando se trata de treinamento de cães, você já deve ter ouvido falar
sobre a técnica do “macho alfa”. Afirme seu domínio e deixe o cão saber
quem manda, porque é assim que funciona na natureza. Tal ideia é baseada
na crença de que caninos (como lobos em estado selvagem) tem um alfa,
um líder dominante, que dá as cartas. Por isso, deve ser possível
treinar seu animal de estimação de forma parecida.
Só que não é bem assim, e essa na verdade é uma maneira cruel de treinar seu animal de estimação.
A teoria do macho alfa é baseada em pesquisas iniciais sobre o
comportamento de bando em condições não naturais. Pesquisas posteriores
na natureza indicam que lobos não têm um líder masculino ditatorial,
porque sua estrutura social funciona mais como uma família biológica do
que como a Coreia do Norte. Mesmo em bandos de cães selvagens, os
líderes são geralmente anciães mais experientes em vez de um macho alfa
mandão.
1. Bichos-preguiça não dormem tanto quanto pensamos
O bicho-preguiça dispensa apresentação. Só seu nome já fala tudo que
precisamos saber sobre esse animal. Quando pesquisadores descobriram que
ele dorme cerca de 16 horas por dia, só confirmou nossas suspeitas.
No entanto, tal estudo foi feito em animais em cativeiro. Quando
outra equipe de investigação estudou três bicho-preguiças em seu
ambiente natural, concluiu que os animais dormem na verdade durante 9,5
horas por dia. A razão para a discrepância é que os animais em cativeiro
não passam pela luta diária para sobreviver que os animais selvagens
enfrentam.
Preguiças são, de fato, dolorosamente lentas para se deslocar de um
lugar para outro, mas sua velocidade não tem nada a ver com preguiça.
Muitos outros animais são ainda mais lentos e não são chamados de
preguiçosos, não é mesmo? via
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