Fotógrafa com vitiligo cria série para mostrar a beleza de pessoas que sofrem com a doença

O que nos torna belos são nossas particularidades, que, por motivos diversos, muitas vezes não aceitamos, escondemos, negamos. Cerca de 1 a 2% das pessoas no mundo possuem vitiligo, condição em que a pele perde pigmento em determinadas áreas do corpo. A fotógrafa Julia Kaczorowska é uma dessas pessoas e, quando ela se deu conta da beleza escondida por trás dos paradigmas, realizou um trabalho incrível sobre o tema.

Baseada em Varsóvia, na Polônia, Julia desenvolveu os sintomas primeiramente ao redor dos cotovelos e joelhos, quando tinha menos de quatro anos. Durante a adolescência ela tentava esconder suas manchas e usava produtos para mascará-las. Anos depois ela não só aceitou sua condição como passou a se orgulhar desta, tratando-a como uma espécie de ornamento. A partir daí ela decidiu criar a série fotográfica chamada WZORY (PADRÕES).
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A autora
O projeto usa modelos que a artista espera inspirar aqueles que lutam para compreender ou aceitar o vitiligo. Durante o processo, Julia pôde conhecer pessoas da Polônia, França, Paquistão, Bielorrússia, Costa do Marfim, Caribe ou EUA, que esperavam ser fotografados por ela.
Segundo Julia, WZORY fez com que as pessoas retratadas mudassem a concepção que tinham de seus corpos, deixando de se esconder por trás das roupas e ostentando suas manchas em público. Ela recebe cartas de mulheres que agora se sentem encorajadas a, por exemplo, usar trajes de banho durante o verão. A fotógrafa declara que hoje enxerga as pessoas com vitiligo como “uma tribo”, independente do sexo, raça, idade ou país de origem.
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Ania W
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Lucasz S
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Anasthasia
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Zuzia
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Lucasz A
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Rachel
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Jade
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Ticya
Todas as imagens © Julia Kaczorowska

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